A Luta Pela Sobrevivência Não Para.

Essa semana vamos falar da incansável luta da atriz global Claúdia Rodrigues, desde 2000, diagnósticada com esclerose multipla. Claudia viu sua vida transformada e com muitas idas e vindas, nunca desistiu da vida, sempre lutando, buscando forças e recursos psicológicos e emocionais para conviver com essa doença degenerativa do sistema nervoso central.

A esclerose multipla é uma doença que não tem cura e sua progressão nunca dá esperanças ou prognósticos positivos, mas mesmo assim a atriz luta e vive intensamente cada dia. Certamente o lado emocional tanto do doente como da família é de um estado de vigilância e ansiedade constante. O que nem sempre é benéfico quando se pensa em estar bem ao conviver com a doença.

Mesmo assim, Claudia sempre buscou recursos para se tratar. Essa semana os meios de comunicação informaram que a atriz está levantando recursos através da venda de alguns imóveis para se submeter a um tratamento inovador, no entanto experiemental para tratar a doença, ao qual um médico brasileiro desenvolveu nos Estados Unidos.

O procedimento não chega a ser invasivo, mas é necessário estar em ambiente hospitalar e requer monitoramento médico. O tratamento submete o paciente a uma câmara especial com aquecimento controlado do cérebro com o intuito de reverter a degeneração e proporcionar a produção de neurônios perdidos pelo progresso da esclerose entre outros fatores. Outras doenças do sistema nervoso central como Alzheimer e Parkinson, se mostraram com evolução promissora aos pacientes submetidos a esse tratamento inovador.

Por isso a ajuda de um psicólogo é importante para ajudar o paciente a compreender melhor sua condição e com isso, facilitar a aceitação, melhorar a adesão aos tratamentos alternativos, conviver melhor com sua doença crônica e assim obter uma melhor qualidade de vida no que diz respeito ao lado emocional. É lógico que o psicólogo não fará mudar a situação do paciente quanto a sua condição, mas com certeza vai proporcionar alívio e menos sofrimento nos dias que virão na vida de um paciente com esclerose multipla por exemplo.

Já o trabalho do médico psiquiatra é acompanhar o paciente de forma que o mesmo não elovua para quadros de ansiedade generalizada, quadros de depressão, problemas de insônia e outras queixas que podem vir a agravar o quadro do doente.

A ajuda multisiciplinar de profissionais da saúde mental é relevante, como ressalta os membros da sociedade brasileira de neurologia, pois a família pode cair em situação econômica difícil buscando alívios e tratamentos para muitas vezes um quadro em que não já reversão. Por isso a ajuda do psicólogo é fundamental, pois auxilia a família e o paciente a entenderem até que ponto é válido se dispor das econômias da família, prejudicando a todos e diminuindo o conforto que essa condição pode proprocionar ao paciente no decorrer da evolução da doença neurológica degenerativa.

Desejamos boa sorte a essa maravilhosa atriz e que o seu tratamento seja um sucesso e que isso possa abrir portas e possibilidades para outras pessoas nessa mesma condição.

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